Padroeira
A Princesa Engrácia Nasceu em Bracara Augusta (actualmente Braga), no seio de uma família cristã.
Quando chegou á idade de se casar, seu pai deu-a em casamento a um comandante militar da Gália Narbonense. Um comandante Romano.
O tio de Engrácia, Lupército, com uma escolta de 16 cavaleiros e ainda uma criada, iria conduzir a sobrinha ao seu futuro esposo.
Governava em Roma o imperador Diocleciano (285-305), que mandou para Espanha o cruel Daciano, responsável por cruéis e violentas perseguições aos cristãos que eram martirizados por não renunciarem á sua fé. Engrácia apercebeu-se disso.
Santa Engrácia, valente e guiada sem dúvida pelo Espírito Santo, apresentou se perante Daciano em Saragoça com o seu séquito, reprovou a sua conduta e fez-lhe sentir o quanto estava a ser cruel de desumano e não era assim que se governava um povo, mesmo vencido pelas armas.
Daciano, ao perceber que Engrácia era cristã tentou levá-la a renunciar a sua fé, o que ela recusou com toda a firmeza. Então, foi encarcerada, juntamente com todo o seu séquito.
Foi martirizada. Conta-se que lhe tiraram o fígado e cortaram um seio de tal forma que se via o coração. Com um cavalo, foi arrastada numa longa distância e por fim atravessaram-lhe a cabeça com um cravo. Os 16 cavaleiros e a crada foram decapitados.
Em Saragoça foi edificada uma cripta, com o sepulcro da Santa e sobre ela uma Igreja.